O seguro-viagem: o plano é não depender da sorte

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Algumas pessoas encaram o seguro-viagem como um item acessório, pois acreditam que nunca vão precisar dele, e acabam abrindo mão. Mas o que elas não sabem é que o seguro é a única forma de resguardar a jornada em todos os aspectos.

O seguro-viagem cuida do nosso bem mais importante, que é saúde, mas também cobre extravio de malas, atraso de embarque, assistência jurídica – caso precise de um advogado-, passagens aéreas para familiares, oferece indenização em caso de visto negado e – claro que não queremos que isso aconteça, mas estamos sujeitos – repatriações funerárias.

E esclarecendo um ponto de muitas dúvidas: os seguros obrigatórios governamentais, exigidos aos estudantes pela maioria dos países, só vão cobrir a saúde dentro dos hospitais e clínicas públicas. E em 100% dos países, nós, os estrangeiros, pagamos para usar a rede pública. Só deixaremos de pagar quando nos tornamos residentes ou cidadãos. Mas para os portadores de seguro-viagem existe a garantia ao acesso e pagamento de despesas em hospitais particulares.

Seguro-viagem – pessoas não pensam em imprevistos

Um grande parceiro da KM deste setor, João Woitchecosky, gestor da GTA – Global Travel Assistance, sempre enfatiza que “muitas pessoas que fazem uma viagem não pensam em imprevistos, mas eles realmente acontecem, principalmente com jovens, que não enxergam a importância de estarem protegidos”.

Em nossos bate-papos, ele comenta que “50% dos atendimentos estão atrelados a problemas que julgamos simples, como baixa imunidade ou uma intoxicação alimentar, mas, se nestes casos o passageiro tiver que passar pelo hospital, vai tomar um susto com o valor, que não é nada barato lá fora”.

Em termos práticos, existem cotações completas para estudantes, que vão custar em torno de US$ 100,00 para uma viagem de 30 dias para a Austrália, por exemplo, e garantir uma cobertura de US$ 35.000,00 para assistência à saúde por evento, além de todos os outros benefícios que eu já citei.

Não corra riscos desnecessários

Agora, analise o que ocorreu com um estudante que optou por não fazer o seguro-viagem. Rapaz jovem, esportista, em sua primeira semana de intercâmbio, começa a sentir dores. Correu para o hospital. Diagnóstico: apendicite supurada. Cirurgia às pressas. Ele recebeu todo o atendimento necessário e, quando chegou em casa, a fatura já estava esperando por ele: AU$ 12.000,00. Resultado: a mãe teve que vender o carro para pagar as despesas ao governo australiano.

Não seria melhor ter adquirido o seguro, que julgou jamais precisar, por um valor praticamente irrisório perto do que teve que desembolsar por esta emergência?

Além desses casos, o João reforça que tem acompanhado um número crescente de pessoas que precisam retornar ao País antes do esperado, uma situação que também causa “desespero” pelo alto custo que acaba gerando.

O seguro é sempre adaptável para diversos perfis financeiro. Existem coberturas de US$ 10.000,00 por evento até US$ 100.000,00; a única exigência em valores acontece na Europa (países que fazem parte do acordo do Schengen, uma política de abertura de fronteiras), cujo o mínimo exigido é de EUR 30.000,00.

Falando nisso, o seguro protege não somente no país em que o estudante vai se estabelecer, mas em qualquer um que vir a visitar. É muito comum para quem estuda na Irlanda conhecer todo o Reino Unido, e para quem vai para Austrália, é quase certo que passe férias na Tailândia ou Indonésia.

O seguro-viagem não é apenas um produto, mas sim de uma garantia. E o intercambista que o tem só precisa se preocupar em estudar – e se divertir, claro!

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