Quem está disposto a levar um pouco do seu tempo e seus conhecimentos para iniciar um intercâmbio com voluntariado tem oportunidade participar de uma experiência única, estendendo sua mão a causas sociais, humanitárias, ou de conservação do Planeta, enquanto aprende outra língua.
Além de ser um meio de disseminar o bem e contribuir para uma nova realidade de pessoas menos favorecidas, o voluntariado é um meio de desenvolver a liderança, mostrar-se comprometido e aberto a novos desafios, características valorizadas também no mercado de trabalho.
Um dos destinos tradicionalmente mais procurados para combinar o curso de idiomas com voluntariado é a África do Sul: um dos lugares mais bonitos do mundo, mas com uma desigualdade social à mesma proporção.
O país apresenta vantagens para o estudante internacional, como um custo de vida até 40% mais baixo que os demais de língua inglesa. Para os brasileiros, fica melhor ainda, considerando que a moeda local, o Rand, “custa” menos que 1 Real, proporcionando uma enorme economia em alimentação, hospedagem e transporte público.
Há outras facilidades, como dispensa de visto para quem é do Brasil para permanência de até 12 semanas; basta embarcar com um passaporte válido por, no mínimo seis meses, e tomar a vacina de febre amarela e não esquecer que levar o comprovante em inglês da imunidade.
Uma das escolas de idiomas que oferecem este tipo de programa há mais de 20 anos é a Good Hopes que, com muita experiência no assunto, tem campus na África do Sul, Namíbia e Botswana, recebe estudantes de mais de 38 países.
É importante que o estudante possa se comunicar e entender as instruções em projetos voluntários, para a sua confiança e das pessoas ao seu redor, a fim de tornar a sua experiência proveitosa. Os requisitos mínimos de inglês diferem ligeiramente de projeto para projeto, mas geralmente é necessário nível intermediário.
A instituição possui uma ampla gama de projetos de voluntariado na África e ajuda o aluno a decidir qual deles apoiar. Deve-se levar em consideração a categoria em que se deseja se voluntariar, por exemplo, conservação ou voluntariado social; a região em que o projeto está localizado; idade mínima; a duração e o orçamento de viagem.
“Este projeto muda a vida do intercambista porque ele aprende inglês e transforma a vida das pessoas, seja dentro da área social ou de conservação e volta com uma bagagem de conhecimento e experiência além do intercambio comum“, destaca a gerente de vendas e marketing para Américas da Good Hopes, Tatiana Cavarsam. “O voluntariado traz um crescimento diferenciado porque enquanto o aluno adquire conhecimento das culturas locais dentro do projeto, ele leva um pouco de amor e carinho para as pessoas, comunidades e animais da região”, completa.
A Good Hope oferece 32 projetos de voluntariado em áreas diversas como cuidados com animais nativos, conservação da terra, dos oceanos, outros voltados especialmente para crianças, idosos e ainda programas só para profissionais da saúde. Os cursos de inglês têm no máximo 10 alunos por sala, e há opção de hospedagem em casa de família ou residências estudantis.
Claro, a escola também tem programas só de cursos de inglês regulares e formação para professores. Mais informações em www.goodhopevolunteers.com.
Para encerrar, deixo uma frase do grande Nelson Mandela, que reflete um pouco do espírito do voluntariado e nos lembra que para realizar uma grande ação, só basta dar o primeiro passo:
“Superar a pobreza não é uma tarefa de caridade, é um ato de justiça. Como a escravidão e o apartheid, a pobreza não é natural. É feito pelo homem e pode ser superado e erradicado pelas ações dos seres humanos. Às vezes, cai em uma geração para ser grande. Você pode ser essa grande geração. Deixe sua grandeza florescer.”
Fotos: Good Hopes